A questão financeira costuma ser o primeiro motivo para jovens brasileiros considerarem a possibilidade de fazer uma faculdade de Medicina na Argentina. Não é à toa: no Brasil, as vagas nas universidades públicas são restritas a uma minúscula parcela dos candidatos e as privadas cobram mensalidades que só cabem no orçamento de uma parcela ainda menor dos brasileiros. O que esses jovens muitas vezes não sabem é que há uma série de outros benefícios em estudar Medicina na Argentina e é isso que vamos detalhar agora.
Antes de mais nada, é preciso ressaltar que, de fato, os custos das Faculdades de Medicina na Argentina são assustadoramente menores do que no Brasil. Em primeiro lugar, porque o ensino superior público é acessível a todos e, em segundo, porque as mensalidades nas faculdades privadas custam muito menos do que no Brasil. Enquanto aqui, há instituições que cobram até R$ 12 mil por mês – e, mesmo as mais baratas não cobram menos de R$ 5 mil ou R$ 6 mil –, na Argentina, é possível estudar Medicina por mensalidades inferiores a R$ 1 mil por mês.
Assim, quem opta por faculdades pública tem seus gastos essenciais restritos à alimentação e moradia. O valor varia de acordo com o perfil de cada estudante, mas é possível afirmar que com cerca de R$ 2 mil a R$ 3 mil mensais um brasileiro consegue viver na Argentina. No caso de a escolha ser por uma faculdade privada, acrescenta-se a esse montante R$ 1 mil ou R$ 2 mil e ainda não teremos o valor da mensalidade da faculdade de Medicina mais barata do Brasil.
A Argentina adota o sistema de ensino europeu, no qual não existe vestibular para selecionar os alunos. O ingresso nas faculdades se dá através de um curso introdutório, que vai preparar os alunos, nivelando-os antes do início do curso escolhido. Assim, temos indiretamente outro motivo econômico: não é necessário gastar com cursinhos pré-vestibulares, que, além dos custos financeiros, costumavam tomar vários anos da vida de um candidato.
A discrepância em termos de valores pode levar muita gente a pensar que o ensino oferecido pelas instituições argentinas é fraco, de baixa qualidade. E é aí que muitos se surpreendem, ao saber que o ensino superior argentino é conhecido por seu alto nível. Basta fazer a comparação entre a melhor universidade argentina e a melhor brasileira. Na mais recente edição do QS World University Rankings, que avalia milhares de instituições de ensino superior de todo o mundo, a Universidade de Buenos Aires (UBA) aparece na 66ª colocação, enquanto a Universidade de São Paulo (USP) surge como 115ª.
Outro indicativo da qualidade do ensino superior argentino é a metodologia adotada pelas faculdades de Medicina. O Problem Based Learning (PBL) é o método mais utilizado pelas instituições, com alguma variação. Aplicado pela primeira vez pela Escola de Direito de Harvard, o PBL é estruturado de modo a levar o aluno a buscar o conhecimento ativamente e não numa posição passiva, de quem recebe esse conhecimento através do professor.
Assim, o PBL tem maior potencial de motivar o aluno, incentivar a autoavaliação e promover a investigação científica. Além de encorajar o aprendizado autodidata, essa abordagem promove uma absorção mais profunda de conhecimentos ao unir teoria e prática num mesmo contexto. Ainda, o método PBL estabelece a avaliação contínua, já que os alunos passam por exames diários para testar seus conhecimentos em sala de aula e, a cada bimestre, há avaliações escritas e orais, com uma banca.
Além da qualidade técnica e científica do ensino de Medicina, na Argentina, as faculdades ainda prezam pela formação humana dos médicos, valorizando a escuta e o olhar global para o paciente. Enquanto no Brasil a Medicina se tornou sinônimo de status social, no país vizinho, ela é vista como uma atividade de serventia, de préstimos ao outro.
O diploma argentino pode ser validado no Brasil e em muitos outros países, basta se submeter às normas e leis do país escolhido. Mas uma das grandes vantagens de quem estuda Medicina na Argentina é a homologação automática do diploma na Espanha. Esse reconhecimento abre as portas para quem desejar dar sequência aos estudos na Europa, seja para fazer uma residência ou um mestrado ou doutorado.
Quando se passa um longo período em outro país, o estudante mergulha no estilo de vida dos anfitriões e aprende a ver o mundo sob uma nova perspectiva. Não é à toa que experiências internacionais são uma das principais formas de destacar um currículo e aumentar sua competitividade.
Além de ter tempo suficiente para adquirir fluência no idioma, conhecendo gírias e expressões locais, o estudante que faz uma graduação no exterior tem contato com a cultura do país, sua história, seus costumes, seu modo de vida. Como a Argentina é destino de estudantes de diversos países, é provável o encontro de diferentes nacionalidades numa mesma sala de aula. Todo esse contato com culturas diferentes amplia a visão de mundo, promove uma consciência multicultural e desenvolve habilidades socioemocionais como a empatia e o respeito às diferenças.
Estudar em outro país é uma experiência muito enriquecedora sob inúmeros aspectos. No caso das faculdades de Medicina da Argentina, além de ter uma formação acessível e de qualidade, os estudantes têm vários outros motivos que beneficiarão sua carreira de forma direta ou indireta. São tantas vantagens que a burocracia não pode se tornar um obstáculo. Foi por isso que a Vive en Buenos Aires nasceu: nós cuidamos de todos os trâmites para que você possa usufruir da experiência de estudar Medicina na Argentina. Fale com a gente!