5 razões para se especializar em Medicina na Espanha
- junho 15, 2021
- 9:56 am
5 razões para se especializar em Medicina na Espanha
A Espanha é um dos países mais encantadores do mundo. Com tradições riquíssimas, inúmeras belezas naturais e um vasto patrimônio histórico, é um dos principais destinos turísticos da Europa. O país é também um dos mais procurados destinos acadêmicos do mundo, principalmente, por quem busca se especializar na profissão. Neste artigo, você vai saber quais são as razões que levam tantos médicos a buscarem a Espanha para se especializarem, seja a partir de uma residência médica ou uma pós-graduação.
Mas antes disso, você precisa saber que seus estudos prévios precisarão ser homologados pelo sistema Espanhol. Como seria possível ao país autorizar que você faça uma pós-graduação sem que tenha a certeza de que você tem a formação básica da graduação? Por isso, será necessário apresentar o diploma médico comprovando sua formação e ele precisará passar pelo processo de validação espanhol.
Também é importante que você tenha em mente que o ano letivo espanhol tem início entre setembro e outubro, dependendo da instituição de ensino escolhida. Também é próprio de cada universidade os requisitos para ser aceito. Por isso, depois de definir o curso e a instituição que deseja, informe-se sobre as particularidades dela.
Agora, sim, vamos aos motivos que levam tantos profissionais a escolherem a Espanha como destino de especialização.
1 - Espanha tem ensino de qualidade
A razão número um não poderia ser outra: o ensino da Espanha é reconhecido como um dos melhores do mundo. Isso porque o país conta com um sistema de excelência tanto na educação primária, quanto na educação secundária e universitária.
No total, o país conta com 83 instituições de ensino superior, sendo 50 delas públicas e 33 particulares. Em cada uma dessas instituições, é possível encontrar os mais variados cursos de pós-graduação. É importante ressaltar que as universidades públicas espanholas não são totalmente gratuitas como no Brasil. Há taxas a serem pagas, mas o valor é significantemente menor do que os necessários para estudar nas universidades privadas.
Na Espanha, há uma pequena diferença em relação aos graus acadêmicos do Brasil. Enquanto aqui nós temos dois ciclos – a graduação, que pode ser licenciatura ou bacharelado, e a pós-graduação, que pode ser lato sensu (especializações e MBAs) ou stricto sensu (mestrado e doutorado) –, na Espanha são três ciclos. O primeiro é a licenciatura, o segundo é o mestrado e o terceiro é o doutorado. Assim, para fazer um doutorado na Espanha, é necessário já ter um título de mestre, exigência que não existe no Brasil.
Cursos de especialização como nós conhecemos até existem na Espanha, mas eles não têm o mesmo peso que tem no Brasil. Por isso, a oferta de cursos deste tipo é pouca e eles não estão submetidos a regulamentos do Ministério da Educação. São chamados de cursos de formação continuada ou cursos de extensão universitária. Ou seja, são encarados mais como aperfeiçoamento profissional do que especialização e têm duração de seis meses a um ano.
Já os cursos de mestrado, diferentemente do Brasil, se tornaram obrigatórios para grande parte das profissões na Espanha. Lá, muitas vezes é necessário ter a graduação e mais um ano ou dois de mestrado para ingressar em diversas carreiras. O doutorado é mais focado em pesquisa científica e tem duração de três a cinco anos. O pós-doutorado, assim como a especialização, não é muito valorizado na Espanha. É mais um estágio em pesquisa supervisionado e tem duração de seis meses a um ano.
No caso específico dos médicos, existe ainda a opção de se especializar fazendo uma residência. Assim como em qualquer outro país, para fazer residência médica na Espanha é preciso passar por uma prova, o chamado exame MIR (Médico Interno Residente), que é composto de 225 perguntas que devem ser respondidas em até 5 horas. Apenas 4% das vagas de residência são reservadas aos estrangeiros, o que exige muita preparação para a seleção.
Na Espanha, a residência médica varia entre 4 e 5 anos. Os aprovados no MIR assinam um contrato com o Estado e recebem uma remuneração que varia entre €1.600 e €3.000 mensais para cumprir uma jornada de trabalho de 35 horas semanais.
2 - Grande oferta de bolsas de estudo
A Fundação Carolina tem o melhor e mais abrangente programa de bolsas para quem pretende estudar na Espanha. Em 20 anos de atuação, a instituição concedeu mais de 15 mil bolsas de estudo para estudantes interessados em estudar na Espanha.
A Fundação Carolina oferece duas modalidades diferentes de bolsa: as ajudas de estudo e as bolsas para pós-graduação. Ajudas de estudo cobrem de 50% a 75% do valor do curso, passagem aérea e seguro saúde dos selecionados, enquanto as bolsas para pós-graduação cobrem de 50% a 100% do valor do curso, passagem aérea, seguro saúde e ainda uma quantia mensal para alimentação, moradia e outros gastos.
Além das opções de graduação e mestrado, que são as principais, há também bolsas de doutorado, pós-doutorado e outros cursos. Outra vantagem da fundação é possibilitar a participação do bolsista no programa Vivir en España, que ajuda o estrangeiro a conhecer a localidade com atividades culturais gratuitas.
O processo de seleção da Fundação Carolina é composto de três etapas. A primeira é o cadastro no site do programa, onde é preciso fazer o preenchimento do currículo. Cada candidato pode escolher até cinco cursos para aplicar, em ordem de preferência. Na segunda etapa, a fundação e as universidades analisam o currículo dos candidatos e selecionam alguns para entrevista, que é realizada por chamada de vídeo em espanhol.
A terceira fase é para aqueles aprovadas na entrevista e consiste em enviar documentos que comprovem todas as informações fornecidas no currículo, além de documentos pessoais. Algumas universidades podem exigir ainda exames de proficiência em espanhol ou inglês e cartas de recomendação.
3 - Espanha se destaca mundialmente na área da Saúde
Se estudantes de outras áreas já têm motivos suficientes para querer se especializar na Espanha, os profissionais da área da Saúde têm ainda mais. Isso porque a Espanha conta com um dos melhores sistemas de saúde do mundo e é o quinto maior exportador de tecnologias na saúde. Isso significa que os profissionais formados naquele país são altamente qualificados.
Segundo pesquisa publicada pela Revista Lancet, publicação científica britânica sobre medicina que está entre as mais antigas e prestigiadas do mundo, a Espanha ocupa o oitavo lugar no ranking que classifica os sistemas de saúde de 195 países. O país possui uma rede de hospitais, centros de especialidades e ambulatórios diferenciados, com tecnologia de ponta para o atendimento.
Prevenção e diagnósticos, terapias e manutenção da saúde são as bases do conjunto de serviços oferecidos pelo sistema espanhol. Cerca de 90% da população espanhola utiliza o sistema de saúde pública do país, um número considerado altíssimo se comparado a outros países. No Brasil, por exemplo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só 71% da população utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS).
Com a mais alta expectativa de vida da União Europeia, a Espanha foi avaliada pelo Bloomberg Healthiest Country Index como o país mais saudável do mundo em 2019, numa classificação que analisou fatores de saúde geral em 169 países. Além disso, o país é líder mundial, há 24 anos, em transplantes de órgãos.
Além de exportar tecnologias de saúde para o mundo inteiro e oferecer diversos tratamentos gratuitos, a Espanha conseguiu manter o alto nível do sistema de saúde pública mesmo com a crise econômica que atingiu o país nos últimos anos. Isso mostra que a saúde é tratada como prioridade no país.
4 - O espanhol é um idioma acessível e dos mais falados do mundo
Historicamente conhecida como uma das maiores potências coloniais do mundo entre os séculos XV e XIX, a Espanha introduziu seu idioma em várias regiões do globo. Sua enorme expansão colonial levou a língua espanhola não só para a América, mas também para a África.
Hoje, o espanhol é a segunda língua mais falada no mundo em termos de falantes nativos. São 460 milhões de pessoas, perdendo apenas para o mandarim, que tem 900 mil falantes nativos. Se computarmos falantes nativos e não nativos, são 538 milhões de pessoas em todo o mundo que falam o espanhol. O idioma é também o terceiro mais utilizado na internet e o segundo mais estudado no mundo.
Além disso, importantes organizações internacionais adotam o espanhol como uma de suas línguas oficiais, tais como a ONU, a Unesco e o Mercosul. O espanhol é idioma oficial de 21 países e um território, tem grande influência no cenário mundial, tanto do ponto de vista acadêmico e profissional, quanto cultural.
Assim, escolher fazer uma especialização em Medicina na Espanha é ter a dupla vantagem de lidar com um idioma que é relativamente fácil de ser aprendido por brasileiros, por ter muitas similaridades com o português, e a oportunidade de deixar o “portunhol” para trás e se aperfeiçoar em um dos idiomas mais falados do mundo.
Dominar o espanhol representa um diferencial no currículo e pode abrir importantes portas profissionais no futuro. Além disso, esse domínio enriquece a pessoa como um todo, já que permite uma maior aproximação com a cultura, a literatura e o turismo de todos os países que adotam o idioma espanhol.
5 - A Espanha é um país lindo, receptivo e culturalmente rico
Apesar de ter um território pouco menor que o estado de Minas Gerais, a Espanha é o segundo maior país da Europa Ocidental. O clima predominante é o mediterrâneo, caracterizado por verões secos, invernos de temperaturas equilibradas e muitos dias ensolarados, o que faz da região uma das mais quentes da Europa.
É também um país cheio de belezas naturais e ostenta algumas das paisagens mais bonitas da Europa. São rios deslumbrantes, formações rochosas únicas, desertos, falésias e praias paradisíacas. Passar um período fazendo especialização em Medicina na Espanha é poder aproveitar a proximidade e conhecer todas essas belezas no tempo livre.
Além disso, a Espanha é um país muito rico em história e tradições. O país possui nada menos que 44 patrimônios da humanidade declarados pela Unesco. Da emblemática Alhambra à Catedral de Burgos, passando pelas obras do arquiteto Gaudí em Barcelona ou os centros históricos de Córdoba, Cáceres, Toledo e Santiago de Compostela, não faltam locais de enorme relevo histórico em território espanhol.
Durante o século passado, era impossível se falar em cultura ou arte sem citar a Espanha. De lá saíram obras de Pablo Picasso, Salvador Dalí e Joan Miró. Suas criações formaram movimentos muito importantes para a cultura mundial como o cubismo, o surrealismo e o abstracionismo. A cidade de Madri tem uma das maiores quantidades de obras de arte por metro quadrado no mundo, no chamado Triângulo das Artes, composto pelos museus do Prado, Reina Sofia e Thyssen-Bornemisza.
Não bastasse tudo isso, a Espanha tem ainda uma gastronomia única e deliciosa, vinhos de altíssima qualidade e um povo alegre e receptivo. Tudo isso com uma qualidade de vida acima de média em termos de moradia, saúde, educação, cultura e segurança e um dos menores custos de vida da Europa.
Conclusão
Se você procura aliar uma especialização em Medicina com a experiência de viver uma cultura diferente, se aprimorar em outro idioma e voltar para casa com a bagagem carregada de novas descobertas, a Espanha é um excelente destino. O país oferece ensino de qualidade, expertise na área da Saúde, custo de vida relativamente baixo para os níveis europeus, e ainda com grandes chances de bolsas de estudos. Tudo isso cercado de uma riqueza cultural, histórica e artística ímpar.
Além disso, a Espanha é um dos países mais receptivos da Europa em relação aos brasileiros. Talvez por isso a comunidade brasileira por lá seja uma das maiores do mundo: são cerca de cem mil pessoas.
A Espanha é o destino preferido de profissionais formados nas faculdades médicas argentinas. Isso porque Espanha e Argentina têm um acordo de cooperação educacional para mobilidade de estudantes e professores que reconhece mutuamente os diplomas. Ou seja, diplomas expedidos por universidades argentinas são automaticamente válidos na Espanha, não sendo necessário fazer a validação.
Essa é mais uma das muitas vantagens de se estudar Medicina na Argentina. Com universidades de qualidade mundialmente reconhecida, totalmente gratuitas para estrangeiros e sem vestibular, a Argentina se tornou um dos principais destinos acadêmicos da América, principalmente por quem pretende estudar Medicina.
Em 18 anos de existência, a Vive en Buenos Aires já assessorou milhares de brasileiros na realização desse sonho. Se estudar Medicina é o seu sonho também, fale com a gente. Nós podemos esclarecer todas as suas dúvidas e te mostrar o caminho das pedras.