Com o surgimento do novo corona vírus no final de 2019 e a instalação da pandemia em meados de março de 2020 a vida de todo o mundo virou um mar de incertezas e apreensão em relação a essa nova realidade que surgia: Protocolos sanitários, lockdown, isolamento, muitas dúvidas em relação a o que fazer, como fazer e quando fazer caso estivesse contaminado…
Foram muitos meses de testes, pesquisas e estudos para entender a dinâmica da covid-19 e qual seria a melhor forma de lidar com ela. Nesse meio tempo vivemos vários tipos de tensões: países fecharam fronteiras, turistas ficaram presos sem podem voltar para casa, todas as atividades consideradas não essenciais foram fechadas, os trabalhadores tiverem de se adaptar ao home office, os estudantes passaram a estudar a distância, e até mesmo o convívio com amigos e famílias ficaram comprometidos por medo e precaução em relação a nova doença que estava lotando as UTIs e fazendo milhares de vitimas.
Com o avanço dos estudos e as informações sobre como lidar com esse momento, formas de prevenção e o desenvolvimento (em tempo recorde) da vacina, a situação foi se estabilizando, porém sempre com muita precaução e cuidado, analisando números e dados para que a situação da pandemia se mantivesse sob controle.
Os viajantes foram um dos mais afetados: a cada nova onda do vírus, umas das primeiras providências eram fechar as fronteiras na tentativa de impedir a disseminação de novo surto. Num primeiro momento, houve proibição total de saída e entrada dos países e até mesmo famílias ficaram separadas enquanto se encontrava um meio de retomar as viagens internacionais de modo seguro.
Até mesmo dentro dos próprios países, como aconteceu no Brasil, cidades proibiram entrada de pessoas vindas de outros estados, como forma de tentar proteger a sua população. Com um forte apelo de autoridades e das pessoas que estavam sofrendo por não poder voltar ao seu país de origem ou moradia, foram sendo elaborados protocolos a serem cumpridos para que as viagens internacionais fossem retomadas. No primeiro momento, chegou a exigir-se quarentena obrigatória para todos que viesse do exterior.
Conforme a situação foi amenizando, os protocolos sanitários devidamente instalados e os governos tendo o sistema de saúde mais preparado para enfrentar a pandemia, algumas medidas foram sendo flexibilizadas e as viagens permitidas novamente. Mas o ano de 2020 e até mesmo em 2021 foi de incerteza quando se tratava de viajar para fora do país: A cada surgimento de nova variante ou alta expressiva de casos, fronteiras eram fechadas, viagens canceladas e sem previsão de retorno à normalidade.
A última variante que se teve notícia foi a ômicron, que foi descoberta no final de 2021 e trouxe nova onda de incertezas. Afinal, como ficariam as viagens após isso? Novas restrições seriam impostas aos viajantes? Quais os requisitos para viajar na América do Sul?
Vamos entender mais sobre quais as exigências estão sendo feitas para viagens internacionais.
O avanço da imunização de toda população ao redor do mundo, contribuiu para que os países sentissem maior segurança em abrir novamente suas fronteiras. Além da grande oferta de testes, sendo possível detectar os que estivessem contaminados e isolá-los durante o período necessário.
2022 deve ser um ano bem mais calmo em relação as viagens: Não devemos sofrer com fechamentos de fronteiras repentinos ou proibições de entrada nos países. Os protocolos sanitários estão bem definidos e as exigências são basicamente as mesmas para todos os países: Vacinação em dia e teste de Covid-19 negativo 48 horas antes do embarque. Alguns lugares ainda podem exigir a repetição do teste após a chegada ou até mesmo uma “quarentena compulsória”, isolando os turistas após a entrada no país. Mas, via de regra, estando com o teste negativo, sem sintomas e a vacinação em dia, não há impedimentos para viajar.
Os viajantes estão sentindo-se seguros para viajar novamente, os aeroportos aumentando o movimento, e a companhias aéreas retomando o ritmo normal de trabalho – A única exceção foi a explosão de casos da variante ômicron que acabou afetando o serviço devido ao número de pessoas das tripulações que foram infectadas. Houve voos cancelados por falta de profissionais para atuarem. Contudo, a “onda” dessa nova variante também parece ter se acalmado.
O turismo foi um dos setores que respondeu mais positivamente à retomada da economia após o período de lockdown. A confiança passada pelas empresas aéreas em relação à segurança de viajar de avião seguindo os protocolos e o fato da população estar vacinada contribuiu para que esse setor avançasse e entrasse em 2022 mais otimista.
Na maioria dos países, os requisitos de entrada podem ser menos rigorosos se você estiver totalmente vacinado contra a Covid-19. Porém vale frisar que nem todas as vacinas são aceitas em todos os lugares. Ante de viajar, verifique as recomendações do governo local para se organizar e não ter surpresas.
No inicio da pandemia, em fevereiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a declarar que restrições a viajantes poderiam ser ineficientes em relação a tentativa de se prevenir que uma variante entrasse em um determinado país, além de ter possíveis impactos econômicos e sociais. Tais medidas só seriam cabíveis no início de uma epidemia, como for dos países ganharem algum tempo.
Mesmo diante dessa orientação, vários países ao redor do mundo fecharam suas fronteiras com tentativa de controlar a situação. Após isso, a OMS alterou suas diretrizes e passou a recomendar uma abordagem que se baseasse no risco no que dissesse respeito a restrições de viagens. Tais diretrizes sugerem que cada país leve em conta os níveis de imunidade da população, (seja pela vacinação ou também pela infecção natural), o avanço da variante em questão e a efetividade de medidas preventivas como testagem compulsória e quarentena.
Essa orientação é a que se mantêm atualmente, além de orientarem que países preocupados que as variantes se tornem um risco para a sua população podem e devem optar por uma abordagem de maior precaução e implementar restrições limitadas e proporcionais à ameaça em questão, no momento.
Cientistas realizaram estudos após a fase de início da pandemia e avaliaram que essas restrições de viagens podem ter tido um papel de atrasar o avanço inicial do vírus em 2020. Outros estudos analisaram o fechamento de fronteiras aéreas e índices de mortes por covid-19 em mais de 180 países e sugeriram que tais restrições tiverem eficácia no começo da crise global, mas posteriormente a eficácia dessas medidas foi diminuindo.
Acrescentou ainda que essas restrições foram mais eficientes nos casos de países que restringiram as viagens externas antes de alcançar a marca de dez ou mais mortes. O estudo anda diz que uma quarentena obrigatória para todos os viajantes teria maior eficácia do que vetos a entradas que se baseassem no país de origem do viajante. Por fim, restrições específicas em determinados países tiveram mais impacto do que restringir todos os viajantes de modo geral.
Chegou-se a conclusão que mais do que restringir viagens, era necessário implementar medidas adequadas e eficazes de triagem, de modo a identificar passageiros contaminados. Bem como políticas de isolamento o que reduziria o avanço do vírus. Outra situação a ser analisada, é que diferente dos estágios iniciais da pandemia, atualmente temos vacinas sendo aplicadas no mundo todo – O que atrapalha é que o ritmo de vacinação não é unânime e varia bastante de país para país – e aliado a isso existe a incerteza quanto a eficácia de tais vacinas diante da variante ômicron.
Junto com a variante ômicron, surgiram novas restrições de viagens e geraram ansiedade naqueles que estavam com viagens agendadas ou se programando para viajar.
É impossível dar uma previsão com 100% certeira, pois enquanto ainda vivermos em uma pandemia, estaremos sujeitos ao surgimento de novas variantes e ao modo como cada país irá enfrentar essas situações é imprevisível. Sabemos que a tendência é a situação das viagens melhorar, pois a crescente imunização da população tem feito com que as variantes venham com sintomas mais leves e necessitando de menos intervenção hospitalar.
As fronteiras dos países da América do Sul estão abertas desde que se cumpram os requisitos obrigatórios de cada país que devem ser consultados com antecedência suficiente para providencia-los.
No caso de pessoas com a vacinação completa, as restrições são consideradas leves e podem circular por praticamente todos os países sul-americanos. Na maioria deles, é necessário apresentar o comprovante com as doses obrigatórias e um exame negativo recente – é importante consultar o prazo exigido por cada país.
A Argentina tem facilitado a vida dos viajantes: o país suspendeu recentemente a exigência de testes para viajantes que já foram vacinados, sendo necessária basicamente uma declaração de saúde e comprovante de vacinação
O segundo semestre de 2021 ainda foi um tanto conturbado em relação a atravessar as fronteiras argentinas, devido a variante ômicron, mas o governo estabeleceu um protocolo e deve mantê-lo, sendo a tendência apenas flexibilizá-lo e tornar a entrada no país mais fácil.
Todos os passageiros que não forem cidadãos argentinos, mas que residem em países fronteiriços, como o Brasil, podem entrar no país para viagens não essenciais desde que cumpram os seguintes requisitos:
As regras acima se aplicam a não cidadãos e não residentes de 18 anos de idade ou mais. Passageiros menores de 18 anos de idade estão isentos das exigências de vacinação e quarentena, mas ainda precisam de um teste de PCR negativo.
Já estrangeiros de países que não fazem fronteira com a Argentina, devem apresentar calendário completo de vacinação, PCR em até 72 horas ou teste de antígeno em até 48 horas antes do início da viagem e seguro médico COVID-19. Quem não apresentar calendário de vacinação completo 14 dias antes da entrada deve apresentar seguro médico COVID-19, PCR em até 72 horas ou teste de antígeno em até 48 horas antes do início da viagem, isolado por 7 dias a partir da coleta da amostra do diagnóstico teste e comprovação ou certificação consular da exceção de vacinação.
No caso de argentinos e residentes que apresentarem esquema vacinal completo 14 dias antes da internação, não precisam apresentar teste diagnóstico e estarão isentos de realizar o isolamento. Já aqueles que não possuem esquema vacinal completo devem apresentar PCR em até 72 horas ou teste de antígeno em até 48 horas antes do início da viagem e isolar por 7 dias a partir da amostragem do teste diagnóstico.
A declaração de saúde que deve ser preenchida por todos os passageiros, deve ser feita on-line antes de viajar. Os passageiros com mais de 70 anos podem preenchê-la no desembarque. Além disso, recomenda-se que os passageiros baixem o aplicativo Cuidar, antes de embarcarem.
Informação a respeito de casos específicos e mais detalhadas pode ser obtida no site do governo argentino.
Em relação ao controle de toda a documentação necessária para entrar no país, a mesma será exigida e verificada pelos operadores de transporte aéreo internacional, marítimo e fluvial de passageiros. A declaração eletrônica de Migrações tem caráter declarativo.
É importante portar toda a documentação exigida para entrada no país, pelo menos durante os primeiros 14 dias de permanência na Argentina, visto que ela poderá ser solicitada pelas autoridades competentes.
O mundo todo sofreu com a nova onda da variante ômicron. Diversos países viram o número de caso explodir e os hospitais lotados novamente. Felizmente, dessa vez, os caso foram mais leves e bem menos letal do que vírus original do Covid-19. Além do fato de grande parte da população estar vacinada, o que contribui para que a doença se desenvolvesse de forma leve na maioria das pessoas.
Passado o primeiro momento da ômicron, tem se notado uma queda acentuada no número de novos positivos e a situação parece estar bem controlada. Na Argentina, os casos têm caído drasticamente, chegando a caírem mais 50% em uma semana o número de pessoas que testaram positivo para o corona vírus.
Com mais 89 milhões doses aplicadas, a Argentina tem mais 35 milhões de pessoas totalmente imunizadas o que representa quase 80% da população. Hoje o país conta com 8 vacinas de fabricantes diferentes que estão sendo disponibilizadas em território argentino.
É possível dizer que a situação está controlada e já é possível e seguro planejar viagens para a América do Sul, especialmente para a Argentina.
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