Com o surgimento da pandemia do novo corona vírus, o Covid-19 em março de 2020, os governos de todo o mundo foram obrigados a tomar medidas restritivas na tentativa de conter o avanço do vírus. Sofremos inúmeras privações até que se conseguisse desenvolver a vacina, que diga-se de passagem, foi produzida em tempo recorde, e a propagação do vírus finalmente fosse controlada.
Abdicamos de muitas coisas: Desde reuniões com amigos até deslocar-se ao trabalho e em alguns casos mais extremos foi necessário até mesmo proibir a circulação nas ruas. Foram tiros no escuro, ninguém conhecia o vírus nem seu potencial de multiplicação e contaminação, então os chefes de estados foram tomando medidas sugeridas por cientistas, OMS, e autoridades de saúde. Com o tempo foram sendo divulgados estudo acerca do corona vírus e pode-se entender melhor como ele agia e quais as medidas mais eficientes para contê-lo.
Cada país reagiu de forma diferente diante do cenário catastrófico que pudemos acompanhar diariamente: Milhares de mortos, falta de leitos nos hospitais, falta de insumos para cuidar dos contaminados… Na maioria dos casos, primeiro se restringiu quase que totalmente a vida da população, numa tentativa de se compreender o cenário. E aos poucos, foram se afrouxando as medidas, conforme a situação foi mostrando-se controlada.
Algumas medidas foram tomadas de modo quase unânime no mundo todo: Uso de máscaras, distanciamento social, restrição de circulação… E com o avanço da vacinação, números de mortos e contaminados diminuindo os governos foram retirando, aos poucos, cada uma dessas medidas, antes necessárias.
Neste mês de outubro uma das restrições que mais afetou turistas e brasileiros que moravam na Argentina, está sendo gradativamente retirada: As fronteiras terrestres e aéreas estão finalmente sendo reabertas. Neste artigo, trataremos de quais medidas foram tomadas pelo governo argentino e quais delas já estão sendo retiradas diante de mais da metade da população vacina com, pelo menos, a primeira dose da vacina.
A Argentina foi um dos primeiros países a dotar medidas mais drásticas enquanto os demais vizinhos latino-americanos ainda ponderavam sobre qual caminho tomar. Foi muito elogiado por agir rápido, diante da situação e tomar atitudes necessárias para que se pudesse ganhar tempo e preparar a estrutura necessária para enfrentar o Covid-19, além de obter maior conhecimento a respeito do vírus.
A seguir, as principais medidas foram tomadas pelo governo da Argentina:
Apontada como referência por ter lançado mão de medidas restritivas tão logo a pandemia começou, o uso de mascáras em transporte públicos, comércios e bancos,se tornou obrigatório na Argentina em meados de Abril, sob pena de multa em caso de descumprimento. Já no Brasil somente em julho é foi sancionada a lei que tornava obrigatório o uso de máscaras durante a circulação em locais públicos. Inclusive em parques a áreas abertas.
O governo argentino acredita ter conseguido achatar a curva de contágio devido a rapidez com que definiu as medidas restritivas, dentre elas o uso de máscaras, que tem o objetivo de agir como uma barreira física para a liberação das gotículas no ar quando há tosse, espirros e até mesmo durante conversas. Elas se tornaram item essencial para todos e muitos nem se imaginam mais sem usá-las
Os dirigentes da Argentina lançaram mão também de campanhas de conscientização para que a população utilizasse de forma correta e eficaz a mascára. Inclusive apostaram em outdoors e letreiros lembrando sempre os argentinos de utilizarem o equipamento de proteção individual.
No dia 20 de fevereiro, o país decretou quarentena obrigatória, e com isso muitos estabelecimentos ficaram impedidos de funcionar. Até mesmo os consultórios médicos ficaram impedidos de funcionar, dentre outros serviços essenciais a população como bancos e clínicas.
Após semanas fechados, foi sendo permitida a reabertura desse serviços de forma bem restrita e com severos protocolos para funcionamento. Já bares, restaurantes, comércios e escolas, amargaram um longo período de portas fechadas, sendo as instituições de ensino um dos últimos a terem autorização para reabrir.
As empresas e escritórios também fecharam, os trabalhadores deveriam abster-se de comparecer aos locais de trabalho, realizando o home-office. Indústrias e empresas que produzem produtos essenciais para a população puderam manter suas atividades, desde que respeitando os protocolos sanitários.
Durante o período do isolamento, eventos culturais, recreativos, esportivos, religiosos ou qualquer outro tipo de evento que envolva a participação de pessoas não puderam ser realizados. Também ficou suspensa a abertura de lojas, shopping centers, estabelecimentos de atacado e varejo e qualquer outro local que exija a presença de pessoas. Após algumas semanas de restrição total. O governo afrouxou um pouco as exigências, permitindo, por exemplo que mercados pudessem abrir mas com restrições de horário capacidade de público atendido.
O governo Argentino chegou a decretar isolamento obrigatório , proibindo a população de circular pelas ruas, estradas e espaços públicos. Somente poderiam fazer saídas mínimas e essenciais para adquirir suprimentos de limpeza, medicamentos e alimentos, inclusive contando com policiamento nas ruas do país e com uso das forças de segurança nacional, para restringir a circulação de pessoas.
Conforme o país foi se estruturando para enfrentar a pandemia do coronavírus, a proibição de circulação se restringiu apenas ao horário das 00h00 às 7 h. E o transporte coletivo que havia sido suspenso para a população num geral, sendo permitido o acesso apenas para que os trabalhadores dos serviços essenciais pudessem se deslocar até o trabalho, foi liberado em meados de abril de 2020 para todo público, ainda que com horários e frota reduzida.
O distanciamento obrigatório em locais fechados segue as normas da OMS, onde se orienta 1,5 m entre uma pessoa e outra em filas, salas de espera e locais onde poderiam ocorrer aglomerações. A capacidade dos estabelecimentos também foi reduzida pela metade, de forma a conseguir cumprir esse protocolos. A expectativa é que o avanço da imunização da população a capacidade possa se normalizar, ainda que devamos contar com algumas medidas durante um longo tempo.
Eles se tornaram hábitos já na vida da população: a aferição de temperatura ao entrar em locais fechados, a disponibilização e orientação ao uso do álcool em gel, higienização constante dos estabelecimentos com soluções que ajam contra o coronavírus.
Tudo isso aliado a uma campanha de conscientização da população sobre os bons hábitos que se devem manter durante essa época de pandemia, como uso correto da máscara (tampando boca e nariz), etiqueta ao tossir e respirar (cobrir a boca e nariz com braço) e lavagem constante das mãos.
O governo também criou medidas de politicas públicas de modo a manter o preço dos produtos necessários para cumprimento dessas medidas, para que a população num geral tivesse acesso a eles.
Alguns outros protocolos mais assertivos foram destinados aos locais que precisavam prestar atendimento a população, de modo a proteger não só os funcionários que estavam em exposição constante, mas também as pessoas que precisassem frequentá-lo: Instalação de placas de acrílico entre o atendente e o público. Utilização de face-shield e até mesmo óculos de proteção; Utilização de tapetes sanitários para higienizar a sola dos sapatos antes da entrada nos locais. Em algumas situações foi exigindo inclusive o uso de aventais e roupas especiais que deveriam ser descartadas de forma correta após o uso.
Essa talvez, tenha sido umas das mais emblemáticas, porém necessária, medidas tomadas pelo governo argentino. Foi publicado o decreto que determinava o fechamento de todas as fronteiras (terrestres, aéreas e marítimas), em 27 de março de 2020, sendo permitida somente a entrada de transportadoras para abastecimento do país.
Foi uma medida dura, que afetou milhares não só de Argentinos, mas também de brasileiros que residiam no país e ficaram prejudicados por isso. Mas foi extremamente necessário, uma vez que era necessário isolar a população para conseguir controlar a situação. Se mantivessem a fronteira aberta, proteger a população seria como enxugar gelo: Por mais que mantivessem os argentinos sob vigilância e cumprindo as medidas de isolamento e controle da doença, se aceitassem que pessoas de fora entrassem no país, seria uma porta aberta para o vírus, visto que foi uma pandemia de nível mundial e não se sabia ao certo como estavam as coisas em cada país.
O fechamento das fronteiras não foi uma medida adotada exclusivamente pela Argentina: Diversos outros países fecharam aeroportos e portos, além de submeterem aqueles que retornavam ao país a quarentenas vigiadas, como garantia de que não estivem contaminados com o COVID-19.
Num primeiro momento somente argentinos e residentes puderam entrar no território argentino, depois houve um endurecimento e até mesmo os próprios moradores do país ficaram proibidos de regressar, causando certa comoção e o governo cedeu, liberando a entrada daqueles que regressavam.
É certo que essa medida prejudicou muitos que precisavam sair/entrar no país, fosse a trabalho, estudo ou mesmo para visitar familiares, mas diante do caos que o mundo enfrentou, conseguimos compreender que foi necessário.
Com a vacinação atingindo números expressivos em todo mundo e avançando em ritmo acelerado, podemos vislumbrar um retorno á normalidade. O número de mortos e contaminados encontra-se em queda constante e os hospitais já não enfrentam mais falta de leitos para atender aos contaminados pelo Covid-19.
Com esse cenário positivo a Argentina, que já aplicou 54 mil doses da vacina e conta com mais da metade da população totalmente imunizada, pode afrouxar e até mesmo eliminar algumas das medidas antes tomadas como enfrentamento a pandemia:
Outra medida muito importante é a reabertura das fronteiras terrestres, marítimas e aéreas, que deve acontecem de forma gradual e seguindo alguns protocolos: os visitantes vacinados de países vizinhos (Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile) poderão entrar pelas fronteiras terrestres com limitação diária do número de pessoas que podem entrar no país, seja por via aérea, fluvial, marítima e terrestre, num primeiro momento. Esse número será gradualmente ampliado novembro, quando estima-se poder liberar totalmente a entrada nem limitações.
A partir de novembro também, turistas estrangeiros em geral poderão ingressar na Argentina. Porém, para entrar no país, os viajantes terão que respeitar algumas exigências:
Antes do dia 1º de novembro, os estrangeiros que quiserem entrar no país deverão cumprir com outros requisitos que serão eliminados, gradualmente, até a abertura completa em novembro. A partir de setembro, quem viajar a trabalho ficará isento da quarentena. As fronteiras terrestres da Argentina estavam fechadas até mesmo para os argentinos desde dezembro passado.
Diante do cenário que vivemos, onde muitas das nossas certezas caíram por terra e percebemos que é necessário se reinventar e adaptar a cada instante, temos de cruzar as fronteiras da caixa em que muitas vezes nos encontramos. Atravessar o limite que nós mesmo nos colocamos muitas vezes e analisar a situação por um outro prisma. Buscar alternativas para problemas que outrora julgamos sem solução.
Se a sua meta é cursar medicina e forma-se médico, mas está se sentindo preso por conta das dificuldades encontradas, sejam financeiras, seja pela alta concorrência do vestibular no Brasil, atravesse essa linha que você colocou para se limitar e olha por um outro lado: a solução pode estar mais perto do que você imagina!
A Argentina conta com faculdades renomadas e de excelência, sem todo a burocracia encontrada no Brasil! Além de custos até 10 vezes menores, no país vizinho, seu sonho pode decolar!
Mas para fazer essa “travessia” de forma segura e eficiente, conte com a Vive En Buenos Aires. Uma empresa com quase duas décadas de mercado e mais de 10 mil clientes atendidos! Temos profissionais preparados e capacitados para te guiar por esse caminho e tornar o caminho mais seguro e rápido.
A nossa empresa Vive en Buenos Aires cuida de todos os detalhes e conta com a experiência de quem um dia sofreu ao se arriscar rumo ao desconhecido e decidiu abrir o caminho para que tantos outros jovens façam como o Dr. Kleber Rezende e conquistem seu diploma de medicina, mas de forma tranquila e acompanhada em todas as etapas: Assessoria nacional e internacional, que vai te auxiliar na parte de documentação. Além de cuidar dos trâmites migratório e junto ao Ministério da Educação; Organização dos documentos e para garantia da validação do diploma no país de origem após o término do curso e realização da matrícula diretamente na universidade que você escolher.
Rompa com as suas barreiras, conquiste territórios e avance rumo ao seu objetivo!